“O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou”.
Eclesiastes 3.15
O ano está terminando e daqui a pouco começa, mas também termina um novo ano... Parece que os dias estão resumindo-se a instantes passageiros e a peregrinação de cada pessoa pela terra passa de forma cada vez mais rápida.
As palavras acimas são constatações lógicas, reais e claras ao entendimento de todos, mas será que nos damos conta das implicações que dela resultam? Estamos indo embora, ficando velhos e nas palavras do Rei Davi “secando como folhas”! E o que estamos fazendo dos nossos minguados dias na terra? O filho de Davi, Salomão, aprendeu a contar os dias com o pai e entende que a caderneta de Deus continua sendo preenchida com suas anotações com respeito aos empreendimentos de cada pessoa na terra e um dia (logo) cada um de nós vamos “prestar conta” do que fizemos.
O profeta Jeremias diz com respeito aos agricultores de Israel que haviam negligenciado durante o tempo da colheita da lavoura e, agora, passado o verão não haverá suprimentos para o povo. Ele constata: “...não estamos salvos” (Jeremias 8.20).
Se esse juízo será imposto a cada pessoa com respeito à sua vida privada e realizações, imagine como será o prestar de contas dos crentes – dispenseiros dos mistérios de Deus - que receberam a incumbência de cuidarem das coisas do Senhor? O que será daqueles que devem gerir a missão da Igreja de Cristo?
Cada um daqueles, que como eu, receberam essa nobre missão darão conta de como a cumprimos! Quando salvos por Cristo de nossos pecados não recebemos como uma herança ou presente divino nossos cargos e posições. Fomos capacitados por Deus e permanecemos vivendo aqui na terra apenas para exercermos uma mordomia, mas o que estamos fazendo? Qual tem sido a nossa postura?
O Senhor Jesus não nos entregou autonomia de decisão. Ele não disse: “Façam o que acharem melhor”, antes, pelo contrário, ele afirmou que receberíamos poder ao descer sobre nós do seu Espírito e o propósito era para sermos testemunhas dele em toda parte, Ele nos comissionou a irmos por todo o mundo e pregarmos o Evangelho a toda criatura (Atos 1.8 e Marcos 16.15). Não temos o direito (lícito) de fazermos da nossa paróquia (região eclesiástica) o “todo mundo” citado por Jesus. “Todo mundo” significa “todo mundo”.
Lembre-se que um dia vamos prestar contas!
Pr. Joel Stevanatto
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